Panorama de nosso tempo

Perguntaram ao Dalai Lama: o que mais te surpreende na humanidade? ele respondeu: os homens...por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma,que acabam por não viver nem o presente nem o futuro e vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Flor de Lótus: história

Flor de Lótus é venerada, principalmente, na Índia e no Japão. Oráculo disse que essa é uma flor que simboliza a espiritualidade, elevação espiritual. Algumas pessoas a tatuam no corpo simbolizando a superação de algum obstáculo na vida.

A semente dessa flor pode ficar cerca de 5 mil anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade para germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando consegue atingir a superfície, onde exibe as suas lindas e luminosas pétalas, que são autolimpantes, ou seja, têm a prioridade de repelir microrganismos e poeiras. Ela também é a única planta que regula o seu calor interno, mantendo-o por volta dos 35º. O botão dessa flor tem o formato de um coração e suas pétalas não caem quando a flor morre, elas apenas secam.

Em quase todos os países Asiáticos a flor de lótus é considerada sagrada. Por ser uma flor cultivada na água, ela brota com facilidade em várias regiões Asiática, é uma planta aquática e por essa razão não precisa ser regada, sua adubação é anual, necessita de sol a maior parte do tempo, sua raiz pode chegar até 45 centímetros de profundidade da água. Pode ser cultivada em vasos imersos, lagos, tanques de jardim e espelhos d’água. A flor de lótus abre a noite e fecha pela manhã, e permanece assim até o anoitecer.


Na Índia essa flor simboliza a criação do universo, em suas imagens os deuses aparecem sentados ou em pé sobre a flor, isso porque o deus Brahma, criador do mundo, nasceu de uma flor de lótus.

Para os chineses, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados através da Flor de Lótus, sendo respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que está prestes a germinar. Significa também beleza, perfeição e divindade.

A tradição budista conta que quando Siddharta (que se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus crescerem. Representando cada um dos sete passos do Bodhisatha um ato de expansão espiritual. O conhecimento supremo espiritual é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, e seria equivalente á auréola dos santos da Igreja Católica.

De uma forma geral podemos dizer que a simbologia dessa flor está relacionada ao fato de ela brotar do limbo, do lodo ou das profundezes e assim como ela renasce e sai do limbo, qualquer pessoa pode sair de uma situação ou superar um obstáculo que represente o estado de limbo. Por esse motivo muitas pessoas que passaram por dificuldades e superaram momentos de extrema dificuldade se apegam a essa flor, muitas vezes tatuando-a no seu corpo.

Essa flor é enigmática até mesmo para a ciência, pois ainda hoje não se sabe algumas curiosidades a respeito dela, por exemplo, como as folhas dessa flor é autolimpante e repele a poeira e microrganismos.

Veja algumas imagens dessa magnífica flor.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A liberdade sem grades


Um dia sentado em uma U.B.S. (Unidade Básica de Saúde) daqui da cidade de Sertãozinho, especificadamente nessa sexta-feita "26-08-11" foi um dia pra ficar... na memória.
As vezes quando estamos tediados e esperando meio aborrecidos uma consulta que não vem, ainda mais que o médico ainda não chegou no horário marcado, confesso que fico chateado, mas ao mesmo tempo vejo aquelas pessoas reclamando uma às outras, penso: "Reclamam tanto do atendimento, mas reclamam tanto também na hora de pagar seus impostos", então resolvi continuar com meu fone de ouvido enquanto o médico não chegava ouvindo as músicas do "Enigma" e o som ambiente de "Amethystium", fiquei organizando as informações na minha mente dentre vários assuntos aleatórios, via pessoas saindo das salas de consultórios preocupadas e outras sorridentes... Interessante observar o comportamento que geralmente são muito mecânicos dos humanos: "vaidade, falta de humildade, reclamações de tudo e insatisfações agudas ou crônicas (como preferir)".
Continuando a observar tudo aquilo, chegou um deficiente físico, um cadeirante, fiquei olhando ele por alguns segundos no que fazia, chegou lá para saber se sua mãe e também se seu irmão tinha dado certo no dentista, todo momento sorrindo, fiquei pensando: "O que faz ele sorrir tanto? Será que a condição de vida dele de ser deficiente físico não flagela o coração e a sua sanidade?" Então a família com esse menino "cadeirante" começa ir embora, então na hora que ele começa a passar em minha frente e eu sentado começo a ficar enfraquecido, flagelado por causa daquela situação e abaixo a cabeça meio triste e infeliz com a sorte daquele menino, mas enquanto estava de cabeça baixa pude ver, em um pedaço da cadeira-de-roda no rodapé escrito: "Freedom" (liberdade), ai então de cabeça baixa e triste, o canto da minha boca do lado direito começou a involuntariamente a sorrir, levantei minha cabeça, meus olhos cheio de água, e em meio a todo aquele pessoal conversando e falando mal de barriga cheia de saúde, começei a pensar: "Então isso é a liberdade, está mais do que pra correr ou usar sentidos básicos, isso é essencia, viver sem grades em nossa mente e em nosso coração, viver sem culpas".

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

18 de Agosto de 2011




De Adriano Silva.

Olhando a igreja central, os tijolos que ladrilham o chão da praça, os bancos rústicos vernizados, mas desgastados pelo tempo e pelo povo que neles colocavam seus cansaços, alegrias, agonias, pausas e cochilos; também vejo coqueiro as árvores com muitas folhas e com folha nenhuma, vejo o guarda da praça que incansavelmente anda de lá pra cá e de cá pra lá, vigiando ou até mesmo se espairecendo para não ficar tão tediado; os cachorros que aparece essa tarde da noite, horário que estão seguros da carrocinha, vejo também um gramado parecido com um tapete com folhas secas que dão uma aparência magnífica e única a olhares atentos a pequenos detalhes. Fico ainda olhando o comércio e a corrida desenfreada por detrás da ganância e também a corrida por detrás da vaidade.

Como seria bom se todos fossemos iguais... as diferenças, as guerras “posso dizer que são sinônimos”. O ser humano raramente abre a mão de seu conhecimento (mesmo errado), a guerra é reflexo disso!

Essa noite apesar do vento estar parado as folhas continuam a cair, as pessoas a praticarem maldades ao calar da noite, os carros continuarão a passar, os cachorros livre por um breve instante e eu aqui do lado e ao mesmo tempo tão distante de tudo isso.

A palavra para descrever hoje é: Liberdade Condicional.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Luz em parede branca: "Um mundo iluminado, mas sem cor".





Um dia sentado meditando e procurando respostas sobre o panorama da vida, sobre a nossa existência, sobre a ciência, sobre a filosofia e religião; comecei a querer deixar de ser tão complexo e me entregar as minhas ilusões e entorpecer minha mente com coisas que me deixariam felizes, as vezes pensar demais me deixa aborrecido além de não levar a lugar algum. Começei a imaginar ter o poder de entender as cores, daltônico será porque enxergamos de menos ou enxergamos de mais? Não sei, só sei que o mundo naquele dia estava tão cinza e as cores tão apagadas, comecei a andar e a perceber que as pessoas agora tinham gostos parecidos, o palhaço também já não era mais colorido, encontrei uma pessoa na rua e perguntei: "compartilho do seu mundo, o que você vê?" (perguntei afim de conhecer o que as pessoas achavam de tudo aquilo), a senhora me diz: "tenha fé as cores não se foram, ela está ai dentro de você, basta você acreditar que elas irão voltar". Sem muito entender eu continuei caminhando e encontrei muitas coisas que seriam tão mais alegres com seus toques especiais de cores como flores, brinquedos, azulejos, telas e a própria natureza. A natureza parecia morta e replantada, talvez seja isso que chamamos realmente de "natureza morta" nos quadros.
Perguntei a um fotógrafo que estava alegre tirando suas fotos: "Porque está tão feliz? Não vê que agora somente duas cores pode contemplar". Ele respondeu: "Em épocas atrás era também assim, fotos em duas cores, sem contar que antes nem foto existia". Depois disso comecei a pensar sobre o poder de adaptação do ser humano as mudanças drásticas e irrecuperáveis da vida ou seria talvez a esperança que as cores voltariam? O fotógrafo me mostrou a adaptação e a Senhora me demonstrou a fé... Devemos mesmo nos entregar a coisas tão inusitadas e invisíveis como essa, o que é pior, enxergar e se conformar ou acreditar em um retorno que nunca vai chegar?
Então várias conclusões titulares começei a analizar como matéria prima na humanidade: "A Fé", "Adaptação", "Ignorancia", "Conformismo"...
Entender o ser humano não é uma arte tão complicada como uma algebra, ele é feito de carne, osso e sentimento, enfim... tudo isso ao mesmo tempo!

Espero que tenham curtido e entendido minha posição e que o conhecimento não pare e que possamos aprender a cada dia usar nossas próprias pernas para traçar o destino de nossas vidas.

Adriano Silva
Shaka de Virgem.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Feira das Vaidades


Qual é o valor de nós no mundo em que vivemos? Onde sempre digo que as pessoas estão cada vez mais afastadas de seus interiores e cada vez mais próximas do desafeto e do desapego, enraizadas a vaidade desenfreada da moda assim como a vida que não para um minuto sequer. Compre uma camisa de força e aperte bem os "nós", vamos viajar agora para a Feira das Vaidades! Sim! Luxo, Lux, beautiful, Fashionistas, lindas pessoas por fora com seus orlamentos, roupas, calçados, maquiagens, algumas vestindo assim para superar sua tristeza, outras por ganância e outras simplesmente para se aparecer... A Feira das Vaidades nos deixa desapegados, ao natural e ao bom senso nos tornamos escravos de algo que não nos chicoteia, acompanhar para não se ridicularizar, assim é o valor da vaidade desenfreada, que não há valor na verdade.
Assim como a vida, a morte também é completa e absoluta, queremos de qualquer forma sermos vistos, tocados, amados, reconhecidos. Mas a vaidade não é resposta para todas essas necessidades, a vaidade temperada nos qualifica a exagerada nos ridiculariza, a vida daqui nada levamos, nú viemos e nú retornaremos, vista -se de paz ao invés de brilhos artificiais, calce solidariedade, maquie de sorrisos (mesmo em tribulações)!
Enfim, que a vaidade reconhecido como um dos 7 pecados, seje também o protagonista na administração para uma boa emoção através da lição aprendida, de que a beleza não leva muito longe porque a vida é um instante, comparada ao tempo das estrelas das galáxias e do universo.

Adriano Silva
2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Eco dos Poetas Mortos (por mim)


Eles vieram do mais profundo esquecimento, seus corpos de areia representam as terras secas e suas vozes ecoavam como som de muitas lamentações; vozes não ouvidas, mas sentidas no gemido da alma, com um pouco de terra e uma força de vontade você faz um humano, e também se faz um deus.
O desespero da poesia que se vivifica em meio ao eco do natural, passando para outra dimensão, e alcançando o oitavo sentido dentro de nós, o conhecimento e a sabedoria nos deixa tristes e aborrecidos, mas a verdade nos faz enxergar o que há por detrás do invisível, contar as estrelas é como segurar o peso do mundo em seus ombros, nossas naturezas são tão secas como uma floresta incendiada. Nossas palavras tão mortais quanto um pequeno leme que nos leva a profunda escuridão.
Enquanto o silêncio predomina, você fecha seus olhos e com o sentido da alma ouvirá som de muitos cristais, cada um com sua melodia, o som do vento, e um lindo campo, que nos fechou do natural e agora estamos em um mundo intangível... Doces frutas, novas cores jamais vistas, um azul diferente, um vermelho nunca visto, um amarelo inédito, tão irradiante e cativantes que nos faz querer parar de viver o natural, mas ao mesmo tempo nos faz querer viver ainda mais o natural, sabendo que no eco dos poetas mortos, ouço o som de um novo ciclo, uma continuação de algo novo e não o fim absoluto da alma humana, seu corpo mortal e sujo pelas feridas do que é natural se consome pelos que nos querem devorar desde que nascemos, mas nossa alma é intocável, nosso espírito nos guia ao ponto chamado Nirvana, campos verdes, flores campestres que exalam cheiros que provocam o nascimento de um homem de paz dentro de nós, o eco dos poetas são tristes durante a vida mas na morte quando se libertam de suas limitações, perdem gravidade e voam ecoando esperança para os novos que virão.
Mas há esperança para aquele que sofre, busque se tornar uma pessoa mais próxima de Deus, o mundo está tão longe do seu interior, que isso nos trás um sentimento de ser incompleto, então faça diferente, seje diferente, ou igual a minoria na verdade, alcançe o máximo todos nós temos uma energia, um espécie de luz, sinta ela e enxergue qual cor reluz ela por cima de sua pele, ela começa agora a cobrir seu corpo, ela é azul como o céu amanhecido, ou azul escuro como o azul que vem nos dominar em meio a escuridão. Esqueça suas chagas, não pare sobre o lodo que te faz escorregar no mar de filosofias vazias, se torne um alfa, se torna uma pessoa segura e que aprenda a cada dia mais usar suas pernas para andarem.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

*¤* O valor da vida *¤*


Um dia sentado meditando, procurando respostas para essa grande confusão nesse mundo, morte, guerras, destruição, a distância e a solidão; Enxergo que ao mesmo tempo que a vida é uma arte ao qual não há nada que se pague, também vejo que a vida do ser humano é cercada de tristeza e mesmo que ele seja feliz por alguns momentos ou até mesmo entusiasmado, no final tudo isso se torna nada, com a morte que de certo sobre o absolutismo vem nos dominar...

A dor parece ser inevitável em um mundo que brota do chão abrolhos e espinhos pelo resultado da amargura das pessoas que morrem amaldiçoando a nossa terra. Pessoas nascem, e nosso país é tão pobre meu Deus! Onde crianças morrem e ninguém vê, eles não são conhecidos por mim e nem por você, mas tenho certeza que Deus estão acolhendo elas com a sua mão de afeto pelas dores que passou nesse mundo, porque sei que não existe dor sem alegria, não existe esquerda sem direita, como alguém pensa que conhece e domina a vida sendo que não consegue evitar a morte, a morte nos cerca a todo momento, células nossas vivem morrendo sobre nossas peles, cabelos escuros e brilhantes, porém estão mortos e apáticos, acolhem dentro deles a sujeira e escondem em si nossas decepções, porque por debaixo de tantas células mortas que carinhosamente chamadas de madeixas estão nossa mente, que outrora vazia, cabeça nossa que por muitas vezes além de cabelos são colocados bonés, chapéus e toucas; cabeças que só servem para pendurar ornamentos sem sentido para que se tenha sentido no que não há.

A cólera de nosso anseio, o crepusculo de nossa vida, o inicio de tudo começa no fim, na prova de fogo do pôr de nossa existência. Enxergamos uma luz branca e quando temos a oportunidade de voltar, valorizamos e quando não tem jeito se der tempo nos arrependemos de nossas faltas.
Não seria interessante plantar amor em uma terra infértil e ver o milagre fazer brotar e encantar as pessoas em sua volta?
Gostaria que refletisse de coração tudo que disse, sei que levamos todos os dias nossas preocupações dentro de nós, deitamos com elas e adormecemos, mas algo precisa se romper, não adianta viver todo esse dilema que escrevi acima, o ser humano é capaz de ser diferente, esse dom é exclusivamente cedido a nós, nossos defeitos só nos fazem valorizar o que é bom.
E entenda sempre, que quando fazermos e pensarmos o mal, nos sentiremos mal. Mas quando fizermos o que é bom e praticar a justiça, de certo o peso de nosso fardo será menor, porque nossa carga foi aliviada por um poder espiritual limpo que interagem no interior de casa um que pratica a compaixão.
Citação de Adriano Silva - Shakal de Elite.